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sexta-feira, 28 de junho de 2013

PSICOTHEREMIN ENTREVISTA NETO BATERA

Turbo é uma banda que dispensa apresentações, nos últimos anos assumiu o posto de “a banda mais importante” da cena paraense, seus feitos muitas vezes inacreditáveis nem preciso citar aqui, porém CamilLo, Wilson e Neto continuam sendo gente finíssima e é com grande orgulho que o projeto Invasão Caipira, trás para a edição de Capanema os nossos heróis da Turbo.
E pra começar os trabalhos, eu entrevistei Neto Batera o responsável pelas baquetas do trio. Abaixo você pode conferir a entrevista e aproveito para convidar todo mundo para comparecer no próximo dia 6 de julho ao canto do curupira, as 9 da noite para ver a Turbo, essa lenda do rock Paraense em ação.
NETO, A TURBO É UMA VERDADEIRA LENDA AQUI NO INTERIOR, FICAMOS CORRENDO ATRÁS DE NOTÍCIAS E NOVIDADES A RESPEITO DA BANDA, MAS NUNCA TIVEMOS MUITA INFORMAÇÃO SOBRE A SUA ENTRADA OFICIAL NA BANDA, ENTÃO VAMOS APROVEITAR A OPORTUNIDADE PRA PERGUNTAR TUDO QUE QUERÍAMOS SABER, MAS NUNCA TIVEMOS A OPORTUNIDADE DE PERGUNTAR.

ANTES DE INTEGRAR O TURBO VOCÊ TOCAVA EM UMA BANDA QUE CHEGOU A SE APRESENTAR AQUI EM CAPANEMA, FALE UM POUCO DA SUA TRAJETÓRIA NA ANEURYSMA A BANDA AINDA ESTA NA ATIVA?
 Neto: Primeiramente agradeço o espaço, sempre acompanhei o Blog e o projeto “Invasão Caipira” e eu acho muito importante para a cena do interior esse tipo de iniciativa. Fico feliz em saber que o Turbo é uma lenda no interior eu venho do interior e o Turbo também era uma grande inspiração para mim e ainda é, mesmo eu estando na banda agora. Comecei tocando com minha antiga banda chamada Aneurysma foi um grande projeto onde gravamos um EP com 6 musicas e viajamos o interior do Pará quase todo tocando em lugares que demoravam de 6 a 48 hs de viagem era muito legal. Tocamos em Capanema duas vezes em 2008 e 2009 então eu já me sinto em casa (risos), a banda Aneurysma era de Tucuruí e encerrou suas atividades em 2009.

E COMO FOI ESSE CONTATO COM A TURBO, E COMO VOCÊ ACABOU ASSUMINDO AS BAQUETAS DO TRIO?
Neto: Através da Aneurysma conheci Camillo do Turbo um cara incrível que sempre nos dava uma grande força quando fazíamos shows em Belém. A banda acabou em 2009 fiquei sem tocar um ano e fui morar em São Luiz foi quando Camillo me convidou pra fazer alguns shows com o Turbo. Agente nunca perdeu contato então fiquei honrado em fazer alguns shows com ele e com o Wilson (Baixista).Integrei a banda oficialmente em 2012 e não parei mais acho que formamos uma grande equipe agora.

O QUE TEM DE SUA PERSONALIDADE MUSICAL IMPRESSA NO TRABALHO DA TURBO QUE PODEMOS IDENTIFICAR COMO PÚBLICO?
Neto: Engraçado quando toquei com Camillo e o Turbo. Desde a primeira vez senti uma energia muito boa e era tudo muito espontâneo com eles dois. Simplesmente era muito divertido tocar é o que eu mais amo fazer na vida acho que o Turbo sempre foi uma banda de explosão e mostra isso nos seus Shows e eu gosto muito de passar toda essa força tocando bateria, mostrando emoção para que as pessoas que vejam se divirtam e se sintam bem nos shows acho que essa minha emoção acrescentou muito na banda.

VOCÊ ENTROU NA BANDA EM UMA EXCELENTE FASE DA TURBO, ISSO MUDOU DE ALGUMA FORMA OU INFLUENCIOU “O NETO ARTISTA” ?
 Neto: Com certeza isso me influenciou muito eu não conseguia me imaginar fora do meio musical, mas realmente eu não tinha como montar um novo projeto esse convite caiu do Céu tocar em uma banda que você é fã é uma coisa incrível. Eu cheguei na banda e vi que as coisas funcionavam muito bem desde os ensaios. Já cheguei com a missão de montarmos um disco muito legal ,um ano depois eu estaria gravando com o Turbo na Suécia com Chips kiesbye do Hellacopters colocando um pouco da minha cara nas musicas e tendo dias incríveis por lá, realmente isso ainda me influencia bastante.

FALE AGORA DA LEITURA QUE VOCÊ FAZ DA CENA POP PARAENSE, E QUE PERSPECTIVA VOCÊ VER PARA QUEM FAZ MUSICA INDEPENDENTE NO NOSSO ESTADO, E PRINCIPALMENTE NO INTERIOR ONDE VOCÊ ATUOU POR ALGUM TEMPO.
Neto:Vejo a cena com otimismo, bandas novas aparecendo e com elas estão vindo bons materiais e sendo cada vez mais profissionais. Ainda rolam muitos shows pelo interior e cada um fazendo como pode fazer seus eventos em suas cidades. Acho que as bandas paraenses precisam circular mais e mostrar mais seu trabalho Brasil e mundo afora. E no interior existe ainda aquele velho problema com a falta de apoios e patrocínios, acho importante que existam esses eventos para que novas bandas e artistas apareçam e que tenha tanto essa renovação de bandas e de público.